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ÊHE MACAPÁ

ÊHE MACAPÁ

Êhe Macapá, que tremenda vergonha! Não se exponha, se recomponha!! Quem te vê, agora, de vergonha cora, chora, até se mata, sem fauna, cadê a mata? Da aurora de outrora se sente saudade, da vida à qualidade porque não dizer: terna piedade, dormia-se largados, sem cuidados, sem medo de sermos roubados; janelas sem proteção, às escancaras, o povo tinha vergonha na cara. Que maldade, das piores crueldades já perpetradas à uma das maiores beldades, de beleza sem par da Amazônia, barbaridade, calamidade a uma laboriosa cidade. Estás de “berço”, oro por ti e para garantir teu futuro, vou mais de um “terço” rezo até, se possível, “um inteiro” afinal, mesmo estando mal, é teu aniversário, que de bem nada tem, só o contrário, infelicidade, infidelidade, recursos para caridade, uma esmola por caridade! Antes planejada, hoje, esburacada, antes virgem mata fechada, agora nada, estás desvirginada, deflorada, viraste uma qualquer, uma vadia falada, talvez irrecuperada. À guisa de informação, as pesquisas apontam a diminuição de buracos, crateras e afins, para mim, o tema é chinfrim, todos sabem onde tudo vai chegar, ater burro comendo capim, com os buracos se emendando, tudo irá se normalizar, logicamente, só que para baixo, como é conveniente. Já ostentastes o título de “jóia da Amazônia” e nem faz tanto tempo assim, cidade limpa, ruas no asfalto, farta comida regional, mas ai começou a chegar os assaltantes, meliantes, roubadores, aproveitadores, transvertidos de gente fina, doutores, administradores, se dizendo teus admiradores. Mas verdade seja dita, muito embora, explicita assim, na cara, de supetão, sem afago, sem rodeios, ou embargos, tua és a principal culpada, por todos és apalpada, viraste uma qualquer, vulgar, não escolhes com quem queres ou vais deitar, de manhã nem te conhecem, só se aproveitam do teu lagar, apenas mamam em tuas tetas, jogando-te na sarjeta, porque consentes e deixas. Dessas relações, só tens decepções. Prazeres? Só eles; que usufruem do bacanal, que deitam com a “prima dona” antes do carnaval, que por sinal, este ano poderás não arcar, quanto a ti, tetas perfeitas, ricas em mel, doçura, sem igual, desilusão e dor, dívidas a pagar, buracos a tapar pois quando vão, vês o rombo que ficou, cadê teu pudor?. Já vivo sonâmbulo, cada dia um escândalo novo e quem sofre é o povo, mas não necessariamente de coisas recentes, muitas ficam latentes, engavetas, vindo a tona por algum descontente, que perdeu a propina que lhe dava adrenalina, para não cair na rotina, vem para a “Delação Premiada” e entrega toda a “boiada”. Com toda essa idade já está mais que na hora de ouvir teus filhos que choram e tomar vergonha na cara, te acanhares e somente deitares com quem te ama de verdade, que não te abandone nos primeiros raios do dia, como o amante covarde faz. Deves deitar, dividir teu leito, teu peito, tua cama, e teu manto, com gente de passado ilibado, que te penetre bem fundo, até a alma, trazendo ao mundo teu remoçar, que tu também tenhas prazer de viver e voltar a sonhar. Apesar de ter aos milhares, o grande desafio é encontrar essa pessoa de família que esteja disposto a te amar abertamente, uma vez que sempre preferes os patifes e cafajestes. Jose Fernandes Jornalista e Advogado 01/02/2011